Startup amazonense anuncia à Sedecti a implantação de uma fábrica de mingau amazônico no PIM

Com a nova fábrica, a startup poderá atender à demanda da merenda escolar

Foto: Bruno Leão/ Sedecti 

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) recebeu, nesta segunda-feira (20/05), representantes da startup Amazon Porridge. Durante a reunião, o grupo anunciou ao titular da secretaria, Serafim Corrêa, o investimento na implantação de uma fábrica no Polo Industrial de Manaus (PIM). A fábrica produzirá mingau instantâneo com ingredientes amazônicos, como banana, castanha e tapioca.

O secretário Serafim Corrêa parabenizou a iniciativa da startup, que deixa de ser uma empresa incubada pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA) para se estabelecer na Zona Franca de Manaus, produzindo em grande escala.

“O Governo do Amazonas está de portas abertas para receber todos aqueles que projetam novos negócios na região, criando oportunidades, mais empregos e investimentos em pesquisa”, ressalta Serafim.

Foto: Bruno Leão/ Sedecti 

De acordo com o fundador e CEO da Amazon Porridge, Vanilson Costa, o investimento de aproximadamente R$ 10 milhões permitirá a implantação da empresa na Zona Franca de Manaus. A fábrica estará em funcionamento nos próximos meses e deverá gerar 18 empregos.

“Nós estamos evoluindo de uma startup para nos tornarmos uma indústria. Atualmente, estamos no processo de implantação e estruturação da nossa planta de produção. Acredito que, nos próximos dois meses, teremos a planta totalmente pronta. Já estamos começando a operacionalizar o que temos hoje”, revela Costa.

Foto: Bruno Leão/ Sedecti 

A empresa vai trabalhar com as comunidades ribeirinhas para coletar a produção e instalar as plantas em áreas estratégicas do estado. O processamento inicial ocorrerá nessas áreas, com a finalização sendo feita em Manaus, gerando emprego no interior e um escoamento mais seguro da produção.

Com a nova fábrica, a startup poderá atender à demanda de merenda escolar e apoiar o estado durante a estiagem, especialmente na alimentação escolar. “Atualmente, o que falta para fornecermos merenda escolar é a produção em escala. Com a estrutura que tínhamos antes, não conseguíamos atender a demanda das escolas. Agora, com nossa nova indústria, poderemos atender de forma escalável e é para isso que estamos nos preparando”.

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