Durante sessão solene realizada nesta sexta-feira (9 de maio), o vereador Sérgio Baré (PRD) relembrou o trágico acidente envolvendo a quadrilha junina Caipira na Roça, ocorrido em 9 de junho de 2024. A fala aconteceu durante a homenagem ao prefeito de Rorainópolis (RR), Alessandro Daltro, conhecido como Pinto do Equador, proposta pelo vereador Allan Campelo (Podemos).
O ônibus que transportava o grupo folclórico capotou na rotatória do km 500 da rodovia BR-174, que liga Manaus a Boa Vista. No veículo estavam 46 pessoas que retornavam de uma apresentação cultural no município roraimense.
Baré destacou o apoio prestado pelo prefeito de Rorainópolis às vítimas logo após o acidente.
“O prefeito Pinto do Equador foi essencial naquele momento. Ele não mediu esforços para acolher, atender e garantir o suporte necessário a todos os envolvidos”, afirmou o vereador.
Membro da Comissão de Cultura e Patrimônio Histórico da Câmara Municipal, Baré ressaltou também a importância de valorizar e proteger os grupos culturais que atuam na capital e no interior. Natural de Roraima e ex-integrante da quadrilha Eita Junina, ao lado dos irmãos Stélio Dener (Republicanos-RR), deputado federal, e Sandro Baré, ex-vereador de Boa Vista, ele se solidarizou com o ocorrido.
“Esse acidente chocou todos nós que já participamos de movimentos culturais. Foi uma dor que atravessou o Amazonas e Roraima”, disse o parlamentar.
O vereador também lamentou a morte da jovem Thayane Beatriz, de 24 anos, 11 dias após o acidente. Ela estava internada em um hospital de Boa Vista (RR) e não resistiu aos ferimentos. O falecimento foi anunciado no perfil oficial da quadrilha nas redes sociais, onde Thayane era carinhosamente chamada de “Maronhona”, em referência à sua terra natal, São Luís (MA).
“A presença das vítimas do acidente na solenidade traz à tona a necessidade de garantir apoio aos artistas populares e a fomentação contínua às manifestações culturais da região”, concluiu.
Texto: Carol Veras (assessoria de imprensa do parlamentar)
Baré ressaltou a importância de valorizar e proteger os grupos culturais que atuam na capital e no interior – Foto: Eder França/Dicom