Saimon Bessa usa tribuna da Câmara para cobrar justiça no caso Benício

Redação

O vereador Saimon Bessa (União Brasil) subiu à tribuna da Câmara Municipal de Manaus (CMM) para exigir providências concretas contra os responsáveis pela morte do menino Benício Xavier de Freitas, de 6 anos, vítima de suposta negligência no Hospital Santa Júlia.

Em discurso firme, o parlamentar criticou a inserção de profissionais recém-formados sem preparo adequado, ressaltando que o exercício da medicina exige responsabilidade, maturidade e compromisso real com a vida humana.

“Essa profissão precisa ser exercida com amor e com verdadeiro zelo pela vida. Não PODE ser guiada apenas por interesses pessoais. Estamos falando de cuidar de pessoas, de garantir segurança, dignidade e respeito em cada atendimento. É esse compromisso humano que deve orientar a atuação de qualquer profissional da área”, declarou o vereador.

A família de Benício foi convidada pelo vereador João Paulo Janjão (Agir) para acompanhar a sessão ordinária desta quarta-feira (3 de dezembro), na Câmara Municipal. Durante a plenária, Saimon Bessa expressou Solidariedade ao sofrimento dos pais e reafirmou seu apoio integral para que o caso avance com rigor e resulte em justiça, além de fortalecer políticas públicas capazes de evitar que tragédias semelhantes voltem a acontecer.

“A dor desse pai nos comove. Estamos ao lado da família para garantir que a justiça seja feita e que essa tragédia não se repita”, disse o vereador.

Entenda o caso

A morte de Benício ocorreu após a aplicação intravenosa de doses excessivas de adrenalina, apesar de a criança possuir histórico de tratamento por nebulização. A médica e a técnica de enfermagem envolvidas foram afastadas. O caso é investigado pela polícia Civil e pelo Ministério Público, que apuram possíveis falhas graves no atendimento e falta de preparo da equipe.

Saimon Bessa afirmou que acompanhará de perto o andamento do processo judicial e defenderá, na Câmara, projetos destinados a reforçar a segurança dos pacientes, valorizar o corpo clínico e garantir mais rigor nos processos de contratação. Ele destacou que tragédias como a de Benício não podem ser naturalizadas nem tratadas como erros isolados.

Texto: Saulo Fernando (assessoria de imprensa do parlamentar)

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