Os fluxos de atendimento e as ações de diagnóstico precoce e tratamento da hanseníase desenvolvidas pela Prefeitura de Manaus, na rede de atenção primária à saúde foram apresentadas a representantes da Organização Mundial de Saúde (OMS), que desde a segunda-feira, 9/12, estão cumprindo uma agenda na capital.
Na terça-feira, 10/12, a Unidade de Saúde da Família (USF) do Lago do Aleixo, na zona Leste, foi visitada pela comitiva formada pelo líder da equipe do Programa Global de Hanseníase da OMS, Vivek Lal, acompanhado pela assessora Regional da Organização Pan Americana da Saúde/OMS, Ana Luciane, e pelo Consultor Nacional em Tuberculose e Hanseníase da Opas/OMS, Kleydson Andrade.
O coordenador Geral de Vigilância da Hanseníase e Doenças em Eliminação do Ministério da Saúde, Ciro Martins, e a coordenadora Geral Substituta de Vigilância da Hanseníase e Doenças em Eliminação do Ministério da Saúde, Jurema Brandão, também integraram o grupo, que conheceu outras iniciativas de enfrentamento articuladas pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), por meio da Fundação Alfredo da Matta.
Na USF do Lago do Aleixo, os visitantes puderam verificar a rotina de atendimento e acompanhamento dos usuários e as estratégias utilizadas para o diagnóstico precoce da doença, uma medida fundamental para evitar lesões que se não tratadas, podem comprometer a qualidade de vida dos pacientes.
A diretora de Vigilância Epidemiológica, Ambiental, Zoonoses e da Saúde do Trabalhador da Semsa, Marinélia Ferreira, informou que a visita teve o objetivo de, a partir da troca de conhecimentos com as equipes que atuam na ponta do sistema de saúde, fortalecer as políticas de enfrentamento da doença.
“Com essa visita, os representantes da OMS querem criar as bases para um planejamento de ações de controle da hanseníase a partir do conhecimento da realidade vivenciada pelos profissionais de saúde. A visita na unidade de saúde foi uma experiência muito boa porque conseguimos estabelecer um diálogo mais produtivo que pode resultar em ações mais objetivas para o enfrentamento da doença”, resumiu Marinélia Ferreira.
A comitiva também visitou as instalações da Fundação Alfredo da Matta e recebeu informações sobre o cenário da hanseníase no Estado do Amazonas. Ao mesmo tempo, apresentaram programas em nível global, regional e nacional que contam com o apoio da OMS e da Organização Panamericana de Medicina (Opas) e que podem fortalecer o controle da doença no Brasil.
— — —Texto – Divulgação / Semsa Foto – Divulgação / Semsa