Presidente Roberto Cidade apresenta PL para impulsionar o setor primário com tecnologias da Agricultura 4.0

Reporter da Cidade

Consciente da importância da modernização do setor primário, o deputado estadual Roberto Cidade (UB), presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), apresentou o Projeto de Lei nº 1.013/2025, que incentiva e estabelece diretrizes para a implementação da agricultura 4.0 no estado do Amazonas.

O PL pretende ser um instrumento qualificado para a superação da desigualdade tecnológica e o fortalecimento do exercício da atividade produtiva no campo, por meio da maior integração de tecnologias digitais, dispositivos conectados, inteligência artificial e automação, possibilitando maior eficiência produtiva, sustentabilidade e inclusão econômica.

“Estudos apontam que mais de 40% das áreas rurais brasileiras não possuem acesso satisfatório à internet. Na Região Norte, esse índice é ainda maior. Sem infraestrutura digital, o agricultor fica impossibilitado de utilizar ferramentas que hoje fazem parte do dia a dia da agricultura. Ele precisa disso para acessar aplicativos para o monitoramento do clima, do solo e, também, para ter acesso a outros serviços públicos digitais de crédito ou assistência técnica. Nosso PL quer ajudar o Amazonas, o homem do campo, do interior do estado, a avançar ainda mais e com qualidade”, destacou Cidade.

O Projeto de Lei prevê a promoção da inclusão digital e tecnológica dos agricultores familiares, pequenos e médios produtores rurais, bem como de comunidades tradicionais, extrativistas e ribeirinhas; reduzir o déficit de conectividade em áreas rurais e remotas do estado, tornando possível o uso efetivo da agricultura 4.0; estimular modelos produtivos sustentáveis, de baixo carbono, regenerativos e adaptados às condições ambientais do bioma amazônico; fortalecer a permanência da juventude no campo e a sucessão rural, por meio da atração de novas tecnologias e oportunidades de trabalho qualificado.

A iniciativa visa também apoiar processos de rastreabilidade, certificação, agregação de valor, acesso a mercados e comercialização digital da produção agrícola e extrativista; fomentar a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação em agricultura 4.0, em parceria com instituições científicas, tecnológicas e de inovação; e contribuir para a segurança alimentar e nutricional da população, por meio do fortalecimento da produção local com base em sistemas produtivos sustentáveis e eficientes.

agricultura 4.0

Considera-se agricultura 4.0 o conjunto de tecnologias digitais e de automação aplicadas às atividades agropecuárias, tais como internet das coisas, sensoriamento remoto, agricultura e pecuária de precisão, big data, inteligência artificial, drones, sistemas de monitoramento, rastreabilidade e plataformas digitais de gestão.

“Nossa ideia é priorizar áreas com maior concentração de agricultores familiares, comunidades ribeirinhas e localidades de difícil acesso. Nós precisamos muito avançar nesse sentido”, finalizou.

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