A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), em parceria com o Fórum dos Direitos da Pessoa Idosa do Estado do Amazonas (Fórum DPI-AM), realizou, nesta sexta-feira, 1º/3, o “2º Bloco de Carnaval dos Idosos”, destinado ao público da terceira idade atendido pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) do município.
Buscando levar a alegria do período carnavalesco a famílias em situação de vulnerabilidade social, o bloco foi realizado no Parque Municipal do Idoso, na zona Centro-Sul, reunindo aproximadamente 1,5 mil idosos atendidos pelas 20 unidades do Cras existentes na capital amazonense e 14 grupos de convivência referenciados pelo Fórum DPI-AM.
“É muito gratificante para nós, da Semasc, ver todos os nossos idosos reunidos aqui hoje celebrando a vida com tanta vitalidade, com tanta energia e felicidade nos olhos. O serviço existe para isso, para garantir direitos e qualidade de vida a quem precisa”, destacou o secretário Eduardo Lucas, da Semasc.
Para a gerente do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Semasc, Josieth Araújo, a magnitude do evento serve não apenas para a promoção de uma grande atividade de socialização, mas também para dar visibilidade aos diferentes serviços socioassistenciais oferecidos pela gestão municipal.
“Quando boa parte da população pensa em Cras, o comum é pensar no Cadastro Único. Faz sentido, mas o trabalho da assistência social é muito mais abrangente. Quando fazemos um evento deste porte, mostramos para a população a diversidade daquilo que oferecemos. São diversos serviços, para diferentes públicos e que são ofertados conforme a demanda de cada uma dessas famílias. Isso é trabalho”, afirmou.
Embalados pela Banda da Polícia Militar do Amazonas e do cantor Rogerinho da Bahia, os idosos presentes no bloco elogiaram a realização de mais um evento voltado para eles. A aposentada Graça Barros, 60, referenciada no Cras Crespo, ressaltou a importância da festa para sua noção de “vitalidade”.
“É muito importante para nós. A interação social, a proximidade com nossos colegas, a alegria de dançar juntinhos, é tudo muito bom. A gente se sente vivo”, afirmou.
Rosana Francisca, 71, referenciada no Cras São Raimundo, também elogiou a festa e pediu por mais. “Eu estou tão emocionada que mal consigo pensar em palavras para dizer, mas hoje foi muito legal, simplesmente maravilhoso. O sentimento que fica é o de ‘quero mais’, sabe?”, concluiu.
— — —
Texto – Guilherme Pacheco / Semasc
Fotos – Diego Lima / Semasc