Prefeitura divulga casos de arboviroses em nova edição de informe epidemiológico

Reporter da Cidade

A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), atualiza o cenário epidemiológico das arboviroses na capital com a divulgação do primeiro Informe Epidemiológico das Arboviroses deste ano. O boletim, que está disponível no site da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), apresenta dados e relacionados a casos de dengue, zika, chikungunya, oropouche e mayaro.

O período avaliado compreende de 29 de dezembro de 2024 a 4 de janeiro de 2025, no qual foram confirmados quatro casos de dengue. Neste espaço de tempo, o número de casos de zika, chikungunya, oropouche e mayaro, desde o fim do ano passado, seguem sem casos confirmados na capital.

O número total de notificações de casos de dengue até o dia 28 de novembro de 2024 é de 10.647 casos de dengue. Desse total, 2.632 casos foram confirmados.

O total de casos notificados de zika vírus foi de 114, dos quais 21 foram confirmados. A base de dados informa ainda que das 316 notificações de Chikungunya, sendo 20 casos com resultado positivo para a arbovirose. O total de casos confirmados de oropouche e mayaro são de 871 e 7, respectivamente. Estas duas arboviroses são confirmadas por critério laboratorial.

A partir das informações apresentadas, o subsecretário municipal de Gestão da Saúde, Djalma Coelho, destaca a importância do engajamento da população para combater os vetores das doenças, como é o caso do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

“A população tem um papel estratégico no combate às arboviroses adotando cuidados que não demandam muito tempo. Se cada pessoa se dedicar a localizar e eliminar focos de água parada, já conseguimos um resultado significativo no combate ao Aedes. O checklist semanal 10 minutos contra a dengue é uma ação eficaz para evitar que as doenças se disseminem”, assinala o subsecretário.

LIRAa

Com a chegada do período chuvoso, a Semsa está intensificando as estratégias de vigilância e monitoramento epidemiológico.  Uma das frentes de trabalho está embasado no 2º Levantamento do Índice Rápido do Aedes Aegypti (LIRAa), instrumento que permite que as ações de combate e controle ocorram de forma assertivas, nos bairros mais vulneráveis.

Os resultados do LIRAa mostram que a capital apresenta um índice de Infestação Predial de 1,8%, que significa que está em médio risco para as doenças transmitidas pelo Aedes. Manaus vem mantendo esse patamar desde 2012.

Os indicadores do LIRAa permitiram que a Semsa elaborasse o Mapa de Vulnerabilidade que possibilitou a identificação de 11 bairros prioritários e classificados em Alta Vulnerabilidade, 32 bairros classificados em Média Vulnerabilidade e 20 bairros em baixa vulnerabilidade.

Os bairros Tarumã-Açu, Tarumã, Redenção, Alvorada, São Jorge, Compensa e Santo Antônio (zona Oeste), e Armando Mendes, São José, Tancredo Neves e Jorge Teixeira (zona Leste), estão em alta vulnerabilidade.

Já os de média vulnerabilidade são: Distrito Industrial 1, Japiim, Vila Buriti, Parque 10 de Novembro, Betânia, Centro, Flores, Petrópolis, Aleixo e São Lázaro (zonas Sul e Centro-Sul); Ponta Negra, Santo Agostinho, Lírio do Vale, Planalto, Bairro da Paz, Dom Pedro, Glória e São Raimundo (zona Oeste); Cidade de Deus, Novo Aleixo, Cidade Nova, Colônia Santo Antônio, Novo Israel, Colônia Terra Nova, Monte das Oliveiras, Santa Etelvina e Lago Azul (zona Norte); Colônia Antônio Aleixo, Puraquequara, Coroado, Zumbi e Gilberto Mestrinho (zona Leste).

Os bairros Morro Liberdade, Nossa Senhora de Aparecida, Praça 14 de Janeiro, Chapada, Cachoeirinha, Presidente Vargas, Adrianópolis, Nossa Senhora das Graças, Educandos, Colônia Oliveira Machado, Raiz, São Francisco, Crespo, Santa Luzia e São Geraldo (zona Sul e Centro-Sul); Nova Esperança e Vila da Prata (zona Oeste); Nova Cidade (zona Norte); e Mauazinho e Distrito Industrial 2 (zona Leste), estão classificados como baixa vulnerabilidade.

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Texto e fotos – Divulgação/Semsa

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