Prefeitura de Manaus avança na elaboração do Plano de Ação Climática

Reporter da Cidade

A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Mudança do Clima (Semmasclima), está elaborando o Plano de Ação Climática de Manaus – instrumento de planejamento e de enfrentamento aos eventos climáticos extremos. Nesta quarta-feira, 14/5, foram aprovados o plano de trabalho global, o cronograma de atividades e o plano de comunicação, pelo Comitê Municipal de Mudança Climática, composto por representantes de quinze secretarias e da sociedade civil.

O plano deve ser entregue no segundo semestre de 2025 e será apresentado pela gestão pública municipal na COP30, a Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança Climática, que vai acontecer em Belém (PA), em novembro.

“Desde o início deste mandato do prefeito David Almeida, damos prioridade à elaboração dos planos de gestão. O Plano de Ação Climática é importantíssimo para a cidade, pois nos dará instrumentos de planejamento de médio e longo prazo, no que diz respeito aos eventos climáticos extremos, mitigando riscos e traçando estratégias”, explicou o secretário da Semmasclima, Fransuá Matos.

Um dos membros do Comitê Municipal de Mudança Climática, que participa da elaboração do plano, é o servidor da Secretaria Municipal de Limpeza Pública, Victor Augusto dos Santos. Para ele, este plano é um avanço. “Ele vai contribuir com os outros planos que o município está elaborando, como o de Saneamento Básico, para que possamos contornar os principais pontos das mudanças do clima, que vêm afetando a nossa região nos últimos anos”, enfatizou.

Sobre o Plano de Ação Climática

No Brasil, das 27 capitais, 11 possuem Plano de Ação Climática, sendo Manaus uma das 3 cidades da região Norte a elaborar o documento de gestão. No Plano de Ação Climática de Manaus, haverá o Inventário de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), o Levantamento de Riscos e Vulnerabilidades à Mudança do Clima e o próprio Plano de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima. O documento deve passar por consulta pública e aprovação no segundo semestre de 2025, para posterior criação de instrumento legal.

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Texto e fotos – Taianna Castro / Semmasclima

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