Prefeitura de Manaus apresenta ações de gestão ambiental para consultores da Finatec

Reporter da Cidade

Como parte da fase de prognóstico da revisão do Plano Municipal de saneamento básico e de Resíduos Sólidos de Manaus, consultores nacionais e estrangeiros contratados pela Prefeitura de Manaus, por meio da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) da Universidade de Brasília (UnB) e representantes da Secretaria Municipal de limpeza urbana (Semulsp), visitaram diversos projetos de revitalização de espaços urbanos executados pela pasta. A iniciativa vai definir diretrizes e metas para o manejo ambiental da capital nos próximos anos.As visitas e reuniões foram finalizadas na sexta-feira, 12/9. As equipes passaram por áreas como as lagoas da Compensa e do Japiim, ecobarreiras instaladas nos igarapés, nos programas de coleta seletiva e reciclagem com associações de catadores, além de ações de educação ambiental e reaproveitamento criativo de materiais, que hoje se transformam em bancos, lixeiras e peças de arte produzidas pela própria equipe da secretaria.Manaus entre rios e oportunidadesPara o controlador-geral do município, Alessandro Moreira, a revisão do plano consolida os avanços que Manaus já vem alcançando com a gestão do prefeito David Almeida, especialmente na recuperação ambiental de áreas antes degradadas.“Manaus é uma cidade exuberante em natureza, entrecortada por mais de 30 igarapés que cortam as áreas urbanas e engrandecem a cidade em beleza e em oportunidades de recuperação de ecossistemas. Durante muitos anos, essas áreas foram degradadas por falta de saneamento, mas, hoje, sob a gestão do prefeito David Almeida e o trabalho árduo da Semulsp, a prefeitura vem recuperando esses espaços, como a lagoa da Compensa e, mais recentemente, a lagoa do Japiim. O que antes era abandono, hoje são parques vivos para as famílias”, afirmou.Segundo Alessandro, a Semulsp transformou em prática conceitos que muitas vezes ficam apenas na teoria.“Aquilo que na teoria se fala em economia circular, logística reversa, reuso de materiais e reciclagem, a Semulsp faz com criatividade e carinho. Muitas ações que o plano deve incorporar já estão sendo executadas pela Semulsp, e com as experiências de Portugal, de outros estados e do meio acadêmico, temos certeza de que Manaus será, no futuro, ainda mais bonita, limpa e com seus ecossistemas preservados”, completou.Impressões positivas e soluções que podem ser replicadasA bióloga Jéssica Maia, mestre em ciências Ambientais e integrante da equipe técnica da UnB, contou que ficou encantada com as mudanças que presenciou em Manaus.“A cidade tem sido muito bem cuidada pela prefeitura. Visitamos a lagoa da Compensa, que antes era um lugar abandonado e hoje é um espaço lindo para as famílias. As ecobarreiras nos igarapés também chamaram atenção: onde antes havia muito lixo, agora há gestão adequada e limpeza visível. Estou maravilhada com o trabalho e deixo meus parabéns à prefeitura por exercer seu papel com tanta qualidade e eficiência”, afirmou.Da mesma forma, Paulo Celso dos Reis, diretor da Faculdade de Tecnologia da UnB e coordenador da revisão do plano, disse que a capital vive um momento de virada ambiental e sanitária.“Estamos na etapa de prognóstico e queremos propor soluções que aproveitem o que Manaus já faz bem e tragam também experiências de outras cidades. As ecobarreiras, por exemplo, são simples e fantásticas — quase nenhum município brasileiro tem algo parecido. Queremos avaliar a implantação de uma central mecanizada de triagem, valorizar materiais recicláveis e orgânicos, gerar composto, biogás e até energia a partir dos resíduos. A cidade está avançando e vamos incorporar essa tendência para impulsionar um salto de qualidade na saúde pública e no meio ambiente”, explicou.Olhar internacional sobre os avanços de ManausA especialista portuguesa Susana Abreu, diretora da Liport, empresa pública responsável pela gestão de resíduos de oito municípios da região do Grande Porto (Portugal), coordena a vertente de resíduos sólidos no plano. Ela destacou que as soluções locais vistas em Manaus podem servir de projetos piloto para outras cidades brasileiras.“Percebemos que a Prefeitura de Manaus tem feito um esforço visível de recuperação de áreas degradadas, devolvendo esses espaços à comunidade, como é o caso da lagoa da Compensa. As ecobarreiras são uma solução local com grande impacto, porque permitem conter e recolher resíduos nos igarapés, evitando que cheguem ao rio Negro. São ações que podem perfeitamente ser replicadas em outras regiões da cidade e também inspirar outras capitais brasileiras”, afirmou.Compromisso com resultados e inovaçãoPara o secretário da Semulsp, Sabá Reis, as impressões positivas dos consultores nacionais e internacionais confirmam que Manaus está no caminho certo e que as soluções criadas pela prefeitura já se tornaram referência.“Ouvir de especialistas do Brasil e do exterior que Manaus está no rumo certo reforça o compromisso do prefeito David Almeida em transformar a gestão de resíduos da cidade em referência nacional. As ecobarreiras, a parceria com associações de catadores, a coleta seletiva, a reciclagem e a transformação de materiais em arte são experiências bem-sucedidas que vamos expandir e compartilhar com outras cidades do país”, afirmou Sabá Reis.A etapa de prognóstico deve ser concluída até o fim do ano, com a realização de consulta pública prevista para o início de 2026, quando a população poderá contribuir com propostas para consolidar as metas ambientais de Manaus para os próximos anos.

— — —Texto – Dora Tupinambá/SemulspFotos –  Divulgação/Semulsp

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