Na FCecon, mais de 200 meninas e mulheres desenvolvem pesquisas em oncologia

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Por Redacao

Servidoras, alunas bolsistas e colaboradoras realizam ciência na instituição

FOTO: Mariana Monteiro/FCecon e Divulgação

A Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), unidade vinculada à Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), possui mais de 200 mulheres que desenvolvem pesquisas sobre oncologia no hospital, que é referência no tratamento de câncer na região. Nesta terça-feira (11/02), comemora-se o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência.

A data foi instituída, em 2015, pela Assembleia das Nações Unidas e é celebrada em diversos países, com atividades que visam dar visibilidade ao papel e às contribuições fundamentais das mulheres nas áreas de pesquisa científica e tecnológica.

A diretora de Ensino e Pesquisa da FCecon, Kátia Torres, destaca que a fundação possui 34 servidoras pesquisadoras, 53 alunas bolsistas do Programa de Apoio à Iniciação Científica (Paic), além de 142 alunas colaboradoras desses projetos.

“Por se tratar de câncer, enxergo que fazer pesquisa em oncologia nos exige um grau de sensibilidade mais apurado e de extremo respeito ao tema pesquisado e, principalmente, aos pacientes. E o fato de sermos mulheres talvez nos beneficie nesse aspecto. Porque a mulher por si só tem sensibilidade especialmente desenvolvida por natureza”, destacou Kátia Torres.

Na FCecon, as pesquisadoras desenvolvem ciência em diversas temáticas da oncologia, como o câncer de colo uterino, colorretal, de próstata, mama, pênis, tireoide, aspectos genéticos e epigenéticos, aspectos nutricionais e psicológicos relacionados à oncologia, cuidados paliativos, dentre outros.

FOTO: Mariana Monteiro/FCecon e Divulgação

Iniciação científica

A acadêmica de Enfermagem Mirtes Cruz é uma das estudantes do PAIC/FCecon e está desenvolvendo o projeto “Avaliação do conhecimento de mulheres que estão há mais de quatro anos sem realizar o exame de Papanicolau”.

A pesquisa faz parte do projeto “Previna-se”, um estudo multicêntrico que envolve diversas instituições em todas as cinco regiões do Brasil. A coordenação geral do estudo é realizada pela Universidade Estadual de Maringá, no Paraná, e conta com financiamento do Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit), do Ministério da Saúde.

A proposta deste estudo é comparar a viabilidade de duas modalidades de rastreio do câncer do colo do útero: o exame Papanicolau agendado na rede pública de saúde e a autocoleta/teste do Papilomavírus Humano (HPV) em mulheres que não aderem ao preventivo convencional, tendo como base uma teoria de intervenção culturalmente relevante implementada por agentes comunitários de saúde (ACS) em visitas de casa em casa.

“O projeto está sendo realizado na Unidade de Saúde da Família Mauazinho, onde realizamos a visita domiciliar, junto de um Agente Comunitário de Saúde, nas comunidades próximas. Buscamos as mulheres que estão há mais de quatro anos sem fazer o preventivo, de 25 a 64 anos de idade, e fazemos um perfil socioepidemiológico. Aplicamos um questionário para avaliar o conhecimento das mulheres sobre o HPV e sobre a prevenção ao câncer do colo do útero”, explica Mirtes Cruz.

FOTO: Mariana Monteiro/FCecon e Divulgação

Melhorias

A diretora de Ensino e Pesquisa da FCecon destaca que as pesquisas podem beneficiar a assistência ao paciente oncológico através do conhecimento e dedicação em gerar dados que podem mudar vidas, o processo de trabalho e a gestão em saúde.

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