Festival de Cirandas de Manacapuru fortalece cadeia produtiva e impulsiona economia do município

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Por Redacao

O evento gera mais de mil empregos diretos e indiretos e movimenta cerca de R$ 5 milhões na economia do município

Além do destaque cultural, o Festival de Cirandas de Manacapuru (distante 68 quilômetros de Manaus) também proporciona geração de emprego e renda, impulsionando a economia do município durante o período do evento que acontece neste fim de semana (29 a 31/08).

Segundo o Governo do Amazonas, em 2025 houve um investimento recorde de R$ 7,6 milhões no Festival Cirandas de Manacapuru. O investimento foi dividido para fomentar o trabalho das cirandas Guerreiros Mura, Tradicional e Flor Matizada, além de ser aplicado para melhorias no Parque do Ingá, conhecido como Cirandódromo.

O evento gera mais de mil empregos diretos e indiretos e movimenta cerca de R$ 5 milhões na economia do município.

Segundo o diretor social da Ciranda Flor Matizada, Adriano Pereira Batista, a realização do Festival de Cirandas tem um impacto direto na economia de Manacapuru, além de ser uma maneira criativa de gerar empregos e renda para a população do município.

“Isso envolve as três cirandas de Manacapuru. No caso específico da Matizada, nós buscamos começar o trabalho o mais cedo possível, o que vai envolvendo mais pessoas, consequentemente gerando mais empregos, mais renda e fazendo com que essa renda circule por mais tempo dentro do município”, comentou.

Para ele, o fomento do Governo do Amazonas em 2025 impulsiona os projetos das agremiações, o que põe uma expectativa de fazer um espetáculo grandioso para atrair um público maior e gerar retorno para o município com o evento cultural.

“Graças a esse apoio, nós temos a segurança de poder iniciar o trabalho, fazer as encomendas necessárias, chamar as pessoas para trabalhar, sabendo que o compromisso firmado com a Ciranda será honrado e quitado ao final. Esse incentivo do Estado é essencial não apenas para a realização do festival, mas principalmente para a economia do nosso município”, disse.

Segurança no trabalho

Em 2025, o Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, fez a entrega de equipamentos de proteção individual (EPI) aos trabalhadores que atuam nos galpões das três cirandas de Manacapuru.

A entrega inédita reforça o cuidado com a segurança dos artistas responsáveis pela elaboração das alegorias que irão compor o espetáculo das agremiações.

Atuando no Festival de Cirandas de Manacapuru há 26 anos, o artista plástico da Ciranda Guerreiros Mura, Carlos Pizano, destacou o cuidado do Governo do Amazonas com os trabalhadores, que podem atuar com mais segurança nas suas funções.

“Nós precisamos de roupas adequadas, de ferramentas seguras, de material de qualidade. Porque, no passado, quando isso não era exigido, aconteciam muitos acidentes. Hoje, graças ao apoio do governo, essa realidade está mudando, e para muito melhor”, afirmou.

Ainda segundo o artista, o apoio do Governo do Amazonas fortalece a cultura de Manacapuru: “Esse incentivo fortalece a nossa cultura. A ciranda é nossa, é a nossa identidade. Com o braço dado do Governo do Estado e dos nossos gestores, temos condições de fazer um trabalho maravilhoso, bem planejado, bem seguro. Vivemos em um mundo de desafios, mas esse apoio é essencial para que a ciranda siga viva, bela e protegida”.

‘Intercâmbio’ econômico

Por estar localizada na região metropolitana, o município de Manacapuru também gera renda para cidades vizinhas, conforme apontou o diretor artístico da Ciranda Tradicional, Thyago Cavalcante.

De acordo com ele, com a realização do Festival de Manacapuru, alguns turistas que querem conhecer o evento podem optar tanto por ficarem hospedados em Manacapuru, como também em municípios próximos, fazendo com que gire a economia não somente da cidade, mas sim movimentando de outros municípios e fomentando a economia do Amazonas.

“Diferente de outros grandes festivais que temos no Amazonas, a renda do Festival de Manacapuru não fica restrita apenas à cidade. Pela proximidade com a ponte Jornalista Phelippe Daou, o impacto já começa em Manaus: desde o taxista que traz o passageiro para cá, até quem prefere se hospedar na capital e vem apenas assistir à festa. Isso já movimenta a economia de lá também”, comentou.

Ainda segundo ele, o Festival de Manacapuru também proporciona uma cadeia produtiva que gira em torno da ciranda, dando destaque ao fazer da economia criativa que, a partir do artístico, gera renda para famílias.

“O evento não é só festa, é geração de emprego e renda para muita gente. Aqui em Manacapuru, temos nossos artistas, artesãos, costureiras, aderecistas, figurinistas, quem faz as camisas das torcidas. É uma cadeia produtiva inteira que gira em torno da ciranda”, pontuou.

Fomento do Governo do Amazonas

Ao todo, foram destinados R$ 3,6 milhões diretamente destinados aos grupos de cirandas — R$ 1,2 milhão para cada agremiação. O valor representa um aumento de R$ 200 mil por grupo em relação ao ano anterior.

O Estado também investiu R$ 4 milhões na manutenção e adequação do Cirandódromo. Os recursos foram aplicados em pintura e recuperação das arquibancadas, melhorias na iluminação, ajustes nos bastidores e camarins, além de reforços na segurança e acessibilidade.

A expectativa é que mais de 70 mil pessoas participem do festival ao longo dos três dias de apresentações.

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