Estudantes da Educação Especial da Prefeitura de Manaus participam do encerramento do projeto ‘Animapet’

Reporter da Cidade

A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), realizou, nesta quinta-feira, 12/6, o encerramento das atividades pedagógicas do primeiro semestre do projeto “Animapet”, com a apresentação do “Boizinho da Inclusão”. O projeto atende, atualmente, 14 crianças da Educação Especial. O evento foi realizado no Centro Municipal de Educação Especial (CMEE) Yumi Odani, localizado na avenida Maceió, zona Centro-Sul, e contou com a participação de pais ou responsáveis dos estudantes, além de profissionais da área.As crianças realizaram uma apresentação inspirada no Festival Folclórico de Parintins, incluindo todos os itens tradicionais, como o amo do boi, a sinhazinha da fazenda, o pajé, entre outros. Os cães terapeutas também participaram da apresentação, caracterizados com os elementos dos bois-bumbás.De acordo com a neuropsicopedagoga Samanta Jaime Souza, que integra a equipe do projeto e foi uma das organizadoras do evento, a iniciativa faz parte de um trabalho pedagógico que tem apresentado resultados positivos com os alunos atendidos, os quais apresentam condições como síndrome de Down, Transtorno do Espectro Autista (TEA), paralisia cerebral e deficiência auditiva, todos acompanhados de forma individualizada.“O projeto trabalha exclusivamente com a educação assistida por animais. Os cães usam coletes e atuam como mediadores no processo de ensino-aprendizagem, contribuindo para o desenvolvimento da leitura e do raciocínio lógico. Não se trata apenas de interação com o animal, é um trabalho que vai muito além disso”, afirmou Samanta.Sobre o projetoO “Animapet” utiliza quatro cães terapeutas, sendo três da raça Golden Retriever e um da raça Shih-tzu, além de outros cães voluntários convidados para participar das atividades. O objetivo é proporcionar vivências educativas, promovendo sentimentos, sensações e reações por meio da assistência dos animais, favorecendo o desenvolvimento biopsicossocial dos alunos. A iniciativa estimula a curiosidade, a capacidade de observação e a experimentação, promovendo uma aprendizagem significativa.Dinamara Alves, 46 anos, mãe do pequeno Lucas Nascimento, de 6 anos, diagnosticado com autismo, ficou encantada com a programação e ressaltou a importância do projeto para a vida do filho.“Esse projeto é um pouco de tudo: socialização e educação. Nós, pais, devemos ser incentivadores e trazer nossos filhos. A interação dos pais é fundamental para o progresso dessas crianças”, destacou.O agente de portaria Justino Alfaia Vasconcelos, 57 anos, pai do aluno Júlio César Nobre, do 5º ano, também diagnosticado com autismo, contou que acompanha de perto as atividades do projeto. Para ele, os avanços do filho são visíveis.“Esse projeto é muito importante para o desenvolvimento do meu filho, tanto aqui quanto na escola, onde ele já evoluiu bastante. Ele interage mais com os colegas e com a família. Por isso, faço questão de levá-lo a todas as atividades escolares”, relatou.

— — —Texto – Paulo Rogério Veiga/ SemedFotos – Divulgação/ Semed 

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