Escola do Legislativo promove evento do ‘Setembro Amarelo’ na próxima terça, 23/9

Reporter da Cidade

Com o tema “Ideação Suicida, Eu Escolhi Viver”, a escola do Legislativo Senador José Lindoso promove, na próxima terça-feira (23/9), ciclo de palestras sobre saúde mental com a especialista Lidiany Cavalcante, membro do Núcleo de Pesquisa e de saúde Mental da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), a psicóloga Luziane Vitoriano, da UniNiltonLins e a mediadora e psicóloga, Veruza Arruda. O evento será no auditório Deputado Belarmino Lins, às 9h.

A atividade faz parte da agenda da escola do Legislativo, que realiza eventos especiais neste mês, dentro do “Setembro Amarelo”. Além da campanha, este mês ficou marcado pela nova legislação sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que instituiu o dia 10 de setembro como o Dia Nacional da Prevenção ao Suicídio e o dia 17 de setembro como o Dia Nacional de Prevenção da Automutilação, estabelecendo setembro como o período voltado à promoção da saúde mental.

Para a coordenadora do evento, pedagoga Jacy Braga, o mês de setembro e a nova legislação têm como finalidade levar informação, por meio de especialistas, além de ampliar o debate com a sociedade, reduzir estigmas e preconceitos, promover a empatia e o suporte com quem estiver passando por transtornos psicológicos, bem como divulgar a importância da busca por profissionais capacitados e canais de comunicação que possam orientar e ajudar pessoas que estejam passando por estas situações.

A campanha

Segundo estudo realizado pela Unicamp, exposta no endereço eletrônico da campanha Setembro Amarelo, 17% dos brasileiros, em algum momento, pensaram seriamente em dar um fim à própria vida e, esses, 4,8% chegaram a elaborar um plano para isso.

Em muitos casos, é possível evitar que esses pensamentos suicidas se tornem realidade. A primeira medida preventiva é a educação. É necessário falar sobre o que está passando, pensando e sentindo.

Um segundo passo é prestar atenção a alguns hábitos, como a necessidade de isolamento, perda de interesse pelas atividades que você gosta, relaxamento com a aparência, piora do desempenho na escola ou no trabalho, alterações no sono e no apetite, e frases como “preferia estar morto” ou “quero desaparecer” podem indicar necessidade de ajuda.

Locais e canais de atendimento ao público

* Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) oferecem serviços com equipes especializadas para atender as necessidades de saúde mental da população, incluindo pessoas que passam por desafios relacionados ao uso de álcool e outras drogas. Trabalham de portas abertas e articulados a toda a REDE do Sistema Único de saúde (SUS), da Atenção Primária à Urgência e Emergência e atenção hospitalar.

Os CAPS contam com equipes multiprofissionais de médicos, enfermeiros, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais e técnicos de enfermagem. Além de receber residentes de diversas áreas da saúde.

* Centro de Valorização da Vida (CVV) é um serviço voluntário gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato.

Oferece atendimento pelo telefone 188 (24 horas e sem custo de ligação), por chat, e-mail e pessoalmente.

Nestes canais são feitos mais de 2,7 milhões de atendimentos anuais, por aproximadamente 3.300 voluntários, presentes em 20 estados, além do Distrito Federal.

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