Durante Sessão Ordinária, deputados criticam atuação de ‘flanelinhas’ nas ruas de Manaus

A Sessão Ordinária desta quarta-feira (24/4), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), teve como assuntos debatidos pelos parlamentares estaduais denúncias contra a cobrança abusiva praticada por “flanelinhas” em locais turísticos de Manaus e parabenização ao ministro amazonense Mauro Campbell pela indicação ao cargo de corregedor nacional de Justiça.

Em seu pronunciamento, o deputado Rozenha (PMB) criticou a cobrança de valores realizada por “flanelinhas”, em locais como as ruas do Centro, orla da Ponta Negra, Teatro Amazonas e Arena da Amazônia. O parlamentar enfatizou que a ação é uma extorsão, que tem como vítimas, principalmente, mulheres e idosos.

“Infelizmente, essa atividade é regulamentada em Manaus, porém, é nociva à sociedade. Não é correto que se pague R$ 30, R$ 40, R$ 50 para estacionar em via pública. Essas pessoas precisam ir atrás de emprego, fazer cursos qualificadores. A sociedade não tolera mais abuso. As mulheres continuam sendo extorquidas por essas pessoas”, condenou.

Ainda durante a Sessão Ordinária, a indicação do ministro Mauro Campbell, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), para o cargo de corregedor Nacional de Justiça, vinculado ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça), foi registrada pelo deputado estadual João Luiz (Republicanos), em seu pronunciamento.

“O ministro Mauro Campbell engrandece o nosso Estado. Tem feito um brilhante trabalho à frente do Judiciário, iniciando no Ministério Público Estadual e agora como corregedor Nacional de Justiça. Por isso, proponho uma Moção de parabenização coletiva da Assembleia Legislativa para homenagear esse grande amazonense”, disse.

Importunação Sexual

A deputada Alessandra Campelo (Podemos), procuradora da Mulher da Aleam, relatou um caso de importunação sexual ocorrido no último domingo (21/4), em um supermercado de Manaus.

“A vítima não estava em uma boate, em uma festa, no forró ou bar. Estava dentro de um supermercado. Esse homem foi levado à delegacia, mas não foi preso.  A Procuradoria da Mulher da Casa está acompanhando o caso, desde domingo, quando aconteceu. O nome do autor é Antônio Ednelson Lopes e segundo informações, é servidor do Incra”, denunciou.

 

  

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