O deputado estadual Rozenha (PMB) destacou a importância da inauguração do Centro Especializado de Prevenção ao Câncer de Colo de Útero (Cepcolu) no combate ao câncer de colo de útero, durante pronunciamento, na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), na terça-feira (11/3). Rozenha afirmou que a nova unidade hospitalar representa um marco no combate à alta taxa de mortalidade feminina causada pela doença no Estado.
“O Amazonas ganhou um hospital de referência que vai mudar a triste história que nos coloca na primeira posição como o estado em que mais mulheres morrem em decorrência de um câncer evitável, que é o câncer de colo de útero”, declarou Rozenha.
O parlamentar ressaltou que a dificuldade de acesso à saúde, agravada pelos desafios logísticos do estado, tem sido um dos principais obstáculos no tratamento precoce da doença. “Por que só o Amazonas registra quase 300 óbitos anuais por um câncer tão fácil de tratar, se for diagnosticado a tempo? Porque a logística colossal e difícil coloca o Estado numa situação complicada”, argumentou.
Rozenha também destacou o impacto financeiro positivo do Cepcolu ao permitir diagnósticos e tratamentos precoces, reduzindo a necessidade de procedimentos invasivos e caros. “É muito mais fácil fazer um tratamento de cauterização de uma pequena ferida no útero do que fazer quimioterapia ou realizar tratamentos mais agressivos como enterectomia”, frisou.
O deputado aproveitou o discurso para parabenizar figuras políticas e profissionais da saúde que contribuíram para a realização do projeto. “Parabéns aos deputados Delegado Péricles e João Luiz, ao ex-deputado Ricardo Nicolau e ao ex-senador Plínio Valério, que destinaram emendas fundamentais. Parabéns ao governador Wilson Lima pela sensibilidade. Mas, acima de tudo, parabéns a dois médicos que têm uma sensibilidade sem precedentes: o Dr. Gerson Mourão e a Dra. Mônica Bandeira de Melo. Ela que se indignou com esse status quo, provocou o governo, provocou o legislativo e insistiu até a realização desse projeto”, reconheceu Rozenha.
Rozenha reforçou, ainda, a necessidade da criação de mutirões regulares de atendimento para ampliar o alcance das ações preventivas. “Se implantarmos mutirões permanentes, estrategicamente distribuídos no estado, poderemos alcançar essas mulheres e identificar, com a antecedência necessária, quais delas precisam de tratamento. Assim, vamos reduzir essa mortandade que tanto nos envergonha e entristece”, concluiu.