Deputada Alessandra Campêlo elogia prisão de suspeito de abusos sexuais contra meninas e mulheres indígenas no Amazonas

Redação

Mais um caso acompanhado pela Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) teve desfecho, nesta semana. Trata-se da prisão de Gilmar Palheta Assunção, suspeito de abusos sexuais contra pelo menos 20 meninas e mulheres no município de Nova Olinda do Norte (distante a 126 quilômetros de Manaus). Ele foi preso pela Polícia Federal.

O assunto foi abordado pela deputada estadual Alessandra Campêlo (Podemos), na Sessão Plenária desta quarta-feira (20/3). Alessandra resgatou o histórico da denúncia, que partiu da Procuradoria da Mulher da Aleam, no final do ano passado. A deputada lembrou que levou o caso pessoalmente ao conhecimento do superintendente da PF no Amazonas, delegado Umberto Ramos Rodrigues.

O suspeito é ex-servidor da Fundação Nacional do Índio (Funai). Ele foi exonerado após as primeiras denúncias, em setembro de 2023. A investigação da PF aponta que ele pedia favores sexuais ou importunava as meninas e mulheres em troca de ajuda em processos de aposentadoria, benefícios sociais, abertura de conta bancária e até para corrigir dados cadastrais em órgãos públicos.

“É um caso que a gente está acompanhando desde o ano passado. Não divulgamos para não atrapalhar as investigações. Essas mulheres estão sendo atendidas na Assembleia por uma equipe de psicólogas e assistentes sociais”, enfatizou a parlamentar ao mostrar imagens das reuniões que fez na sede da PF no final de 2023.

A deputada Alessandra Campêlo elogiou o empenho da Polícia Federal na pessoa do superintendente Umberto Ramos Rodrigues e do delegado Rafael Grummt, do Ministério Público Federal, e da Justiça Federal no combate à violência sexual contra meninas e mulheres.

“A sensibilidade deles, Umberto e Rafael, ambos servidores da PF, claro junto com o trabalho do Ministério Público Federal e da Justiça Federal, fez com que esse homem finalmente tenha saído de circulação. E se depender da gente, ele vai apodrecer na cadeia, porque lugar de estuprador é na cadeia”, concluiu a Procuradora da Mulher da Aleam.

 

  

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