Creche da Prefeitura de Manaus participa da 2ª edição do ‘Prêmio Inclusão em Neuroeducação Brasil’

Reporter da Cidade

Com o projeto “Autismo e Identidade – Acolhendo com Amor e Respeito”, a creche municipal professora Maria da Anunciação Noronha Pinto, da Prefeitura de Manaus, participará, no sábado, 25/10, da 2ª edição do “Prêmio Inclusão em Neuroeducação Brasil”, em Arapongas (PR). A unidade de educação infantil, coordenada pela Secretaria Municipal de educação (Semed), está localizada no bairro Cidade Nova, zona Norte da capital, e atende quase 200 crianças de 1 a 3 anos de idade no maternal 1, 2 e 3. 

A iniciativa, que é desenvolvida pela Rhema Neuroeducação, tem como objetivo reconhecer e premiar ações de inclusão com impacto positivo em diversos contextos, como escolas, famílias, clínicas, projetos comunitários e a sociedade em geral. 

A seleção dos projetos ocorreu em seis etapas, sendo cinco classificatórias e uma final de premiação. O prêmio busca destacar iniciativas que promovam a inclusão efetiva de crianças e jovens neurodivergentes e neurotípicos em todo o país, transformando seus idealizadores em verdadeiros agentes de inclusão. Além disso, valoriza professores que colocam em prática a inclusão de forma criativa, científica e intencional. 

A diretora da creche, Ariadine Caldas, destacou a satisfação da unidade em representar a REDE pública municipal na premiação e o orgulho pelo reconhecimento do trabalho desenvolvido. 

“Estamos muito felizes em participar e levar o nome de uma creche pública municipal a um prêmio tão importante, com uma temática tão necessária e urgente, que é o atendimento às crianças neurodivergentes. Desenvolvemos esse trabalho com muito respeito e acolhimento, não apenas com as crianças, mas também com as famílias. Nossa expectativa é sermos destaque e mostrar que, dentro de uma creche da REDE, realizamos trabalhos significativos que podem ser compartilhados com todo o Brasil”, afirmou a diretora. 

A professora do maternal 3 e responsável pelo projeto, Elineia Miranda Farias, ressaltou que, por meio de práticas intencionais, afetivas e interativas, foi possível fortalecer vínculos, ampliar a expressão das crianças e envolver as famílias em um processo contínuo de escuta, troca e valorização da diversidade. 

“O projeto é desenvolvido com crianças de 1 a 3 anos e tem como foco ouvir e compreender as famílias, acolhendo todos com amor e respeito. Estou muito feliz em ser uma das finalistas, pois isso mostra o quanto a educação pública vem fortalecendo o laço da inclusão. Estar nessa final é resultado do empenho e da colaboração de todos os professores e famílias, que se dedicaram e participaram ativamente da votação popular. Esse reconhecimento é fruto do esforço coletivo de todos que abraçaram o nosso projeto”, destacou Elineia. 

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Texto – Jorgiane Castinares/ Semed 

Foto – Divulgação/ Semed 

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