O Ato Público do “Ei, Te Orienta! Aliciar, Molestar e Violentar Crianças Não é Cultura. É crime!”, em alusão ao mês de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, promovido pela Comissão de Relações Internacionais, Promoção ao Desporto e Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescentes da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), presidida pelo deputado estadual João Luiz (Republicanos), levou na quinta-feira (23/5), uma multidão de pessoas ao Largo São Sebastião, no Centro Histórico de Manaus.
“Nós começamos essa campanha: “Ei, Te Orienta!” para levar para as crianças e adolescentes orientações nas escolas, comunidades e institutos, além de incentivar as vítimas a fazerem denúncias, pois isso acaba com a vida emocional, causando traumas pelo resto da vida. Estamos fazendo esse trabalho na capital e interior, principalmente, hoje neste momento, onde convidamos os alunos, gestores, famílias, órgãos públicos para terem conhecimento do projeto e ajudar as pessoas que precisam de informações”, afirmou o deputado João Luiz.
A secretária executiva do Estado da Criança e Adolescente, Rosalina Lobo, explicou que esse trabalho no Largo São Sebastião é importante, pois a sociedade se une para fazer ato público com a Rede de Proteção da Criança e Adolescente no Amazonas.
“Cada um desenvolve seu papel e seu ativismo. Esse é um momento de reflexão sobre enfrentamento e combate às violências contra a criança e aos adolescentes. É um momento emblemático, que levantamos sempre em maio, que é um movimento nacional, o ‘Faça Bonito’, mas também fazemos um trabalho durante o ano inteiro”, disse a secretária executiva Rosalina Lobo.
Para a defensora pública Elania Cristina Fonseca, o ato no Centro Histórico de Manaus é de extrema importância, principalmente, pela presença de vários estudantes.
“É dever da família, da sociedade e do Estado a proteção das crianças e adolescentes. É indispensável que este público seja informado que algumas atitudes são impróprias e devem ser denunciadas”, pontuou Elania Fonseca.
A professora de História Glauciene Maciel, do Colégio Brasileiro Pedro Silvestre, destaca que esse é um momento em que a população deve ficar atenta ao que os jovens trazem para a escola como qualquer sinal de abuso ou crime. “São atos como esse e as parcerias do Executivo, Judiciário e Legislativo, que vão possibilitar ações efetivas para que possamos cumprir a lei e para que as crianças e adolescentes possam ser protegidos”, frisou a educadora.
A ato público contou também com a secretária executiva de Direitos Humanos, Gabriella Campezato; secretária executiva Adjunta da Pessoa Idosa, Franciane Alves Silva; representando a coordenação Estadual de Atenção à Saúde da Criança e Adolescentes,Silvia Picanço; a diretora do Teatro Amazonas, Elizabeth Cantanhede, representando o secretário de Estado de Cultura e Economia Criativa, Marcos Apolo Muniz. Além da chefe do Departamento de Atenção à Saúde do Amazonas, Sandra Cavalcante; a representante da Coordenadoria da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), Mayara Zurra, e Roberta Saldanha representando a promotora de justiça e coordenadora do Centro de Apoio Operacional à Infância e Juventude (CAO-IJ), Romina Carmen Brito Carvalho, além da responsável pelo Programa Educacional Bombeiro Mirim (Proebom), a tenente do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBAMAM), Izalene Portela, e a sargento do CBMAM, Celina.
Assim como a Banda Marcial da Escola Estadual Petrônio Portela, estudantes do Colégio Brasileiro, Instituto de Educação do Amazonas (IEA) e das Escolas Estaduais Freio Silvio e Antenor Sarmento Pessoa.