Sinésio Campos destaca papel da tecnologia na transição energética durante entrega de motores elétricos a pescadores no Careiro da Várzea

Reporter da Cidade

O deputado estadual Sinésio Campos (PT) participou, nesta sexta-feira (14/11), da entrega de mais de 60 motores elétricos destinados a embarcações de pescadores no município de Careiro da Várzea, em evento realizado no Porto da RONAV, na Vila da Felicidade (Ceasa).

A ação integra o Projeto Pixundé, iniciativa da Livoltek Brasil em parceria com o Instituto Somar Amazônia e cooperação técnica da Universidade Federal do Amazonas (UEA).

Inspirado no peixe elétrico amazônico — símbolo de energia, adaptação e resiliência — o projeto busca promover a autonomia energética e a sustentabilidade em comunidades ribeirinhas que têm na pesca sua principal fonte de renda. Os novos motores elétricos permitem redução expressiva de custos com combustível, são silenciosos e não emitem poluentes, representando um avanço relevante para a navegação local.

Durante o evento, Sinésio Campos destacou que a tecnologia aplicada à mobilidade dos ribeirinhos está diretamente ligada à transição energética que o Brasil começa a consolidar. “O que estamos vendo aqui é o futuro da Amazônia navegando pelos nossos rios. Um motor de barco silencioso, que não polui, que reduz custos e que PODE ser carregado por energia solar é uma revolução para quem vive da pesca e precisa se deslocar todos os dias”, afirmou.

O deputado lembrou que diversas comunidades isoladas do Amazonas já começam a receber o programa Luz para Todos em sua nova fase, agora com energia solar fotovoltaica, o que cria as condições ideais para que o ribeirinho possa carregar seu motor elétrico diretamente em casa. “A tecnologia limpa tem que chegar primeiro a quem mais precisa. Com os painéis solares chegando às comunidades, o pescador vai poder carregar o motor no próprio domicílio, reduzir custos e trabalhar com mais dignidade. Isso é inclusão energética com justiça social”, ressaltou Sinésio.

A expectativa é que os motores, hoje importados da China, passem a ser fabricados no Polo Industrial de Manaus a partir de 2026, o que deve gerar empregos e consolidar o Amazonas como polo estratégico da mobilidade elétrica fluvial.

Compartilhar este artigo