Durante a semana da Páscoa, a Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Amazonas (CDC-Aleam), presidida pelo deputado estadual Mário César Filho, realizou, em parceria com o Procon-AM, uma pesquisa comparativa dos preços de produtos típicos da data em estabelecimentos do estado. O levantamento aponta aumentos significativos em relação ao mesmo período do ano passado, com variações que afetam diretamente o bolso do consumidor.
Entre os ovos de Páscoa, o levantamento identificou que o produto da Nestlé com 270g passou de R$ 55,25 em 2024 para R$ 67,99 em 2025 — um aumento de 23,1%. O ovo da Lacta (350g) subiu de R$ 49,90 para R$ 59,90, o que representa um reajuste de 20%. Já o ovo da Cacau Show, de 400g, foi de R$ 129,90 para R$ 155,00, com variação de 19,3%. Até mesmo os bombons registraram alta: a caixa da Arcor subiu de R$ 8,29 para R$ 9,89 — um acréscimo de 19,3%.
Nos itens que compõem a ceia pascal, os aumentos também foram notáveis. O quilo da pescada, tradicional na mesa do consumidor amazonense, saiu de R$ 16,90 para R$ 19,99, alta de 18,3%. O azeite extra virgem de 500ml, que custava R$ 47,90, agora está em R$ 59,49 — uma elevação de 24,1%. O suco de uva integral de 900ml, alternativa ao vinho, subiu de R$ 12,99 para R$ 15,79, o que representa um aumento de 21,6%. Já o arroz branco tipo 1 (1kg), item básico na mesa do consumidor, teve uma das maiores altas: de R$ 4,29 para R$ 5,49, crescimento de 27,9%.
Com base nesses dados, a comissão estima que o custo médio de uma ceia simples de Páscoa para quatro pessoas, que em 2024 era de aproximadamente R$ 125,00, chega neste ano a R$ 149,00 — um aumento de quase 20%.
“Nosso papel é levar informação ao consumidor. Com os preços mais altos este ano, é ainda mais importante pesquisar, comparar e planejar as compras. Isso evita sustos no caixa e ajuda a manter o equilíbrio financeiro das famílias”, afirmou o deputado Mário César Filho.
A CDC-Aleam orienta que os consumidores fiquem atentos aos prazos de validade, embalagens danificadas, ausência de informações obrigatórias e sempre exijam nota fiscal. Denúncias de preços abusivos ou práticas comerciais enganosas podem ser feitas diretamente aos canais oficiais da comissão e do Procon-AM.
Contato para denúncias e informações:
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