‘Correr atrás de bandido é mais caro e menos eficiente que prevenir’, avalia Comandante Dan

Reporter da Cidade

Na Sessão Plenária desta quarta-feira (5/2), o deputado estadual Comandante Dan (Podemos) alertou as autoridades constituídas sobre a “cracolândia”, que está se formando na avenida Brasil, no bairro Compensa, em Manaus. Ele apontou uma presença expressiva de pessoas em situação de rua morando dentro do igarapé da Compensa e embaixo das pontes, em condições precaríssimas, grande parte delas usuárias de crack.

“Na rua onde estão localizadas as sedes do Governo do Amazonas e da Prefeitura de Manaus, não bastasse a presença visual da demarcação de território do crime, com pichações do Comando Vermelho (CV), agora temos um movimento expressivo de drogadição, que tente a crescer em proporções exponenciais, caso não venhamos agir rapidamente. Quando vamos agir? Quando o caos estiver instalado? Correr atrás de bandido é mais caro e menos eficiente que prevenir”, declarou o parlamentar.

O deputado afirmou que os pedestres que circulam na área e os moradores da região sentem o impacto da “cracolândia”, a partir da sensação de insegurança gerada pelos pequenos furtos e atos violentos, principalmente nos períodos da tarde e noite, que já são registrados. Ele defendeu a implantação de políticas de defesa social, na opinião dele mais importantes, em médio e longo prazo, que a simples repressão policial.

“A segurança pública é uma construção coletiva e requer a participação coordenada das diferentes esferas de poder e do próprio cidadão. Além de ações de assistência e promoção social, para abordar aquelas pessoas em situação de rua com serviços básicos, as ações de intervenção urbanística também são necessárias. Desde a iluminação e a limpeza, ao aspecto da coisa pública bem cuidada, tudo têm influência na prevenção e erradicação do crime. É a ‘Teoria das Janelas Quebradas’, que já foi testada na prática e se revelou efetiva”, finalizou Dan Câmara.

‘Teoria das Janelas Quebradas’

A “Teoria das Janelas Quebradas” foi desenvolvida por James Q. Wilson e George L. Kelling. Wilson é cientista político e Kelling é psicólogo criminologista.

 

 

 

 

 

 

 

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