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Em 2024, o estado importou US$ 12,3 bilhões nos primeiros nove meses, quase alcançando o total registrado em todo o ano de 2023
FOTO: Bruno Leão/Sedecti / Arquivo Chibatão / Arquivo Secom
A economia do Amazonas segue em um bom momento, com resultados expressivos nas importações. Em 2024, o estado importou US$ 12,3 bilhões nos primeiros nove meses, quase alcançando o total registrado em todo o ano de 2023, que foi de US$ 12,6 bilhões. Apesar da seca em 2024, o fluxo de importações se manteve, conforme análise divulgada nesta segunda-feira (07/10) pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti).
De acordo com o secretário da Sedecti, Serafim Corrêa, mesmo diante dos desafios impostos pela estiagem que afeta a região, a economia conseguiu manter o fluxo de insumos essenciais que beneficiam a Zona Franca de Manaus e o comércio local.
“A economia do Amazonas continua muito aquecida. Praticamente em nove meses de 2024, nós empatamos com a importação de 2023. Vamos aguardar o mês de outubro, novembro e dezembro, e ao que eu calculo, teremos o maior nível de importações de todos os tempos. Vamos aguardar, mas a verdade é que vivemos um bom momento na nossa economia”, destacou Corrêa.
Nos anos anteriores, o Amazonas também registrou bons resultados: em 2022 foram 14,1 bilhões de dólares em importações e 13,2 bilhões de dólares em 2021. Já em 2020 o estado registrou 9,7 bilhões de dólare, US$ 10,1 bilhões em 2019 e US$ 9,9 bilhões em 2018.
Diálogo permanente
Serafim Corrêa esteve presente no Comitê de Crises, em reunião com representantes da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Marinha do Brasil, operadores de travessia, e outros órgãos, nesta segunda-feira (07/10), para discutir soluções para a travessia Manaus-Careiro e a balsa do Igapó-Açu. Com o Rio Madeira seco, o tráfego de mercadorias pela BR-319 se tornou crucial, e medidas emergenciais serão adotadas para minimizar os efeitos da crise.