SES-AM e DPE-AM lançam projeto pioneiro no país que visa a melhoria na assistência do parto e nascimento no estado

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Por Redacao

O Vivo+ será implantado, inicialmente, nas maternidades Azilda da Silva Marreiro e Ana Braga, e no Instituto da Mulher Dona Lindu

FOTO: Evandro Seixas/SES-AM

Com o objetivo de garantir total assistência e acolhimento às mães nas maternidades da rede pública, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) e a Defensoria Pública do Amazonas (DPE-AM) lançaram, na quarta-feira (21/08), o projeto de Vigilância da Violência Obstétrica (Vivo+). Segundo a secretária da SES-AM, Nayara Maksoud, o projeto é pioneiro no Brasil, e consiste em um conjunto de ações voltadas para a melhoria da qualidade na assistência ao parto e nascimento no estado.

Além da SES-AM e DPE, a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) também integra o grupo de trabalho do projeto. Nayara Maksou explicou que o Vivo+, inicialmente, será implantado em três maternidades de Manaus: na Azilda da Silva Marreiro, no bairro Cidade Nova, zona norte; Ana Braga, no bairro São José, zona leste; e Instituto da Mulher Dona Lindu, bairro Adrianópolis, zona centro-sul de Manaus.

“No Amazonas, defendemos um parto de qualidade e o protagonismo da mulher nesse momento muito importante da vida dela. Queremos uma mãe saudável, um recém-nascido saudável e, para isso, juntos, hoje, a SES-AM, o Governo do Estado do Amazonas e os órgãos de controle, estamos aqui para que este projeto pioneiro possa nos mostrar qual é o sentimento da mulher durante a sua assistência”, disse Maksoud.

FOTO: Evandro Seixas/SES-AM

A coordenadora do Comitê de Combate à Violência Obstétrica, a defensora pública Caroline Souza, destacou que o objetivo final é coletar os dados, verificar onde existem falhas que precisam ser corrigidas e corrigir a fim de melhorar a assistência obstétrica. “Com isso, evitar a mortalidade materna que é o que a gente mais quer”, disse Caroline Souza.

FOTO: Evandro Seixas/SES-AM

Vivo+

O projeto Vivo+ é inovador no Brasil. Ele irá trabalhar a análise de casos de violência obstétrica, por meio de um formulário feito em uma plataforma de coleta de dados – RedCap -, que será preenchido pelas próprias pacientes assistidas nas maternidades.

A FVS-RCP será responsável pela coleta dos dados e o desenvolvimento de boletins estatísticos com indicadores específicos. Após isso, serão realizadas reuniões trimestrais para análise dos casos monitorados com a finalidade de elaborar plano de ação para a melhoria da assistência da saúde, se for o caso.

De acordo com a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, a iniciativa do projeto fortalece uma assistência mais segura, por meio das ações do Programa de Segurança do Paciente. “O monitoramento nas maternidades estaduais oferecerá um panorama epidemiológico dos casos, permitindo a identificação de ações que poderão melhorar a assistência e contribuir para a prevenção”, concluiu.

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